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Recife, Pernambuco, Brazil

quinta-feira, 28 de abril de 2011


"Se tudo que tenho dentro de mim, pudesse ser por você calado, eu não sentiria mais frio."

[imagem: google] 
Não sentiria mais este calor que queima meus dias de tanta vontade do teu sabor.
Ah... Se tudo que sinto, fosse sentido também por você, nossos dias seriam brandos, nossas almas, pele, corpos e amor, seria todo acalanto. Às vezes euforia, ou talvez até dor; a dor da paixão que arde, mas, que um dia seria calada pelo prazer do amor e nunca mais deixaria de ser louvor... O que pulsa, que ferve, que canta o encanto dos nossos olhos...
Seria moldura, seria pintura da tua carne nua... Seria, seria... Toda essa falta de ar que sinto quando começo a te imaginar... 

P.S
Penso nos teus olhos, todos os dias ao acordar... 
 Áurea Oliveira

quarta-feira, 27 de abril de 2011

(...) Rodai o zodíaco, fazei girar a rosa-dos-ventos, sacudi a ampulheta, gastai calendários, despojai primaveras e enfeitai outonos, matai luas e ressuscitai luas, trazei pessoas, levai fantasmas, descei e subi rios, atravessai a terra em longo e largo, levantai cidades e castelos de cartas, misturai as flores dos caleidoscópios, fechai os olhos, abri e fechai janelas, portas, palavras... Jogai para longe os vossos sapatos com a poeira de tanto andar, e os vossos lenços com lágrimas de tanto adeus.
[Cecília Meireles]

O tempo, senhor da razão! E que eu possa te ver logo mais. Sem amarras, sem medos, sem descasos... E que seja doce e venhas pra ficar...

Áurea Oliveira
 >>>> "Me ferem muito esses teus silêncios."


O problema é a espera. Esperamos. Das pessoas, das coisas, dos fatos, de nós mesmos.
[Caio Fernando Abreu]


[imagem: google]

E, eu ainda vejo os teus olhos mirando os meus. Embora críticos, confusos... Ou sabe-se lá. Mas, estavam lá... Tão perto, tão perto... Quase os pude tocar...
 
Áurea Oliveira

“E me dá uma saudade irracional de você.”
[Caio Fernando Abreu]

[imagem: google]

Daí me pergunto: Quem é você (?) ...
Pode ser lindo, feio ou sei lá... Teus olhos lubridiam a minha racionalidade.
Mas, quando foi que te vi assim, perto de mim (?)...
Quando foi que fizeste a primeira folia no meu peito (?)...
Por acaso, perguntastes se podia entrar, se eu gostaria de reconhecer o tom da tua voz, o toque das tuas mãos...
A dor do não te ter (?)...   

Áurea Oliveira

quinta-feira, 14 de abril de 2011

"Quando não se tem mais nada a perder, só se tem a ganhar"

“Tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço.”
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"Quando não se tem mais nada a perder, só se tem a ganhar."

[Caio Fernando Abreu]

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Silêncio...

[Imagem: google]
Queria saber por que a voz do meu silêncio grita você em tudo que há em mim (?)...

Eu calo e sigo, tento...
Estou em purificação, tento... Mas tem você!
E em tudo tem você e volto a sentir... Não deixarei de sentir.
Mas, de mansinho vou embora... Olho, olho e vejo você ali, que me chama sem saber...
Venho lutando contra tudo que ainda não sei entender, sempre que esse "tudo" tem você.
E vejo que não há o que entender, assim como não se tem um controle,
aquele, que todas as pessoas gostariam de ter, para controlar o que
sentem e rói por dentro.
Por que quando não te vejo não há dias, não há calor (?)...
Sei que não há também resposta, nem nunca haverá.
Esse calor é infinito, quando sai de você e transpassa a minha pele e não tenho mais forças.
Esqueço tudo que já falei e pensei que poderia fazer.
Por que estou gostando (?)...
No fundo mesmo, tenho gostado de te ver fazendo bagunça em mim e isso,
isso realmente não tem explicação.
Mas, sei que é forte, é intenso e chega a ser dolorido o desejo de te ter.
E aí, o silêncio que quero para minha alma, explode!
Na pele... Escorre em meus olhos...
Não molham ou queimam os teus,
você caminha inerte e eu entregue aos caprichos teus.
Porque era esse o meu desejo,
porque era esse o meu medo, quando vi os olhos teus.
Olhos tão lindos e vivos, de uma cor tão expressiva como  mar...
Mar do gostar, mal de tentar o bem de amar...
São assim, "os teus olhos de mar".
E aqui estou eu,
esplêndida, caída, encantada, adormecida de tanto desejo de dentro deles,
simplesmente um dia poder morar...
Mas, só se você puder me amar.


S2